quarta-feira, 14 de julho de 2010

Então...

Como já devem ter notado, já faz um tempinho que não posto nada nesse blog.

Antes de mais nada, quero dizer que esse blog foi importante pra minha vida durante muito tempo, atravéz dele conheci muitos sons novos e gente legal.

Porém, ter um blog é uma coisa que exige muito do meu tempo! Pra manter o BMA no ar, eu passava horas pesquisando discos e links!


E isso acabava me deixando sem tempo pra estudar, ou pesquisar outros assuntos que também gosto.

Com o tempo, ficou difícil de conciliar o blog, com outras coisas da minha vida. E deu no que deu.

Porééééém, eu sei como o Boa Música e Afins já ajudou muita gente a achar seus discos preferidos e sons novos. Foi uma coisa bacana que o blog proporcionou e me orgulho de ter feito isso acontecer.

Eu tô enrolando aqui pra dizer o seguinte:

Eu não vou voltar a postar no Boa Música e Afins, porém não quero que o blog fique mais parado. 
Estou fazendo uma convocação a todos que desejam ser colaboradores do blog postando discos, vídeos, filmes, escrevendo matérias, resenhas, etc. 
Os interessados por favor mandem um email para felipe.freire_@hotmail.com

É isso galerinha, o recado tá dado! Boa Música E Afins is back!

Qualquer dúvida é só comentar!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dado Villa Lobos e Revolucionnários - Farofa MTV



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Apresentação do Dado e dos Revolucionnarios no extinto Fafora MTV.

Créditos: Bootleg do Foristas

Documentario Novos Baianos F.C. (1973)

Documentário inédito dos Novos Bainanos, dirigido por Solano Ribeiro, numa co-produção da TV Bandeirantes com uma TV alemã.

O documentário mostra alguns momentos intimos dos Novos Baianos no seu famoso "Sítio do Vovô" em Jacarepaguá, além de ótimas performances musicais.

Parte 1




Parte 2



Parte 3



Parte 4



Parte 5



Parte 6

Trilha Sonora do Filme Durval Discos (2002)

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Senha pra descompactar: sucodemelancia
kkkk, não fui eu quecoloquei essa senha!

Respondendo a um pedido, aqui vai a trilha sonora do filme Durval Discos.

Lista de Músicas:

1. Mestre Jonas - Os Mulheres Negras
2. Que Maravilha - Jorge Benjor
3. Maracatu Atômico - Gilberto Gil
4. Madalena - Elis Regina
5. Irene - Caetano Veloso
6. Ovelha Negra - Rita Lee
7. Back in Bahia - Gilberto Gil
8. Alfômega - Caetano Veloso
9. Besta é Tu - Novos Baianos
10. Xica da Silva - Jorge Benjor
11. London, London - Gal Costa
12. Pérola Negra - Luiz Melodia
13. Mestre Jonas - Sá, Rodrix & Guarabyra
14. Cavalinho (Bônus)
15. Homenagem a Glauber (Bônus)*
16. Fat Martley (Bônus)*
17. Na Tonga da Mironga do Kabuletê (Bônus)*

terça-feira, 7 de abril de 2009

BNegão e Os Seletores de Frequência - Funk Até o Caroço (Ao Vivo no Estúdio daTrama)



Como o BNegão e Os Seletores de Frequência foi uma das bandas mais baixadas do blog, decidi colocar esse videozinho aqui pra galera que curte a banda. Video gravado no estúdio da Trama e exibido no programa Radiola da TV Cultura.

Sergio Ricardo e Glauber Rocha - Trilha Sonora do Filme Deus e o Diabo Na Terra do Sol(1963)


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Música de Sérgio Ricardo e letras de Glauber Rocha.
Sérgio Ricardo se acompanha ao violão em todas as faixas.
Inclui diálogos do filme e música de Villa-Lobos (Magnificat-Allelluia)

Parceria grandiosa de dois Gênios Sérgio Ricardo e Glauber Rocha, segue abaixo a história desse momento glorioso da arte universal, contada por Sérgio Ricardo em seu livro, "Quem quebrou meu violão":
"Eu voltava para o bar da Líder e ao CPC, matando as saudades e me inteirando dos avanços conseguidos pelo movimento.
Glauber Rocha, que no entremeio de minha filmagens(do filme do Sérgio “Esse mundo é meu”) acabava de montar seu filme Deus e o Diabo na Terra do Sol e entrava na fase de dublagem, começava a me pressionar para entregar-lhe a composição da trilha sonora. Já me passara o roteiro do seu cordel, todo esmiuçado, com indicações para cada trecho, além de pessoalmente fazer com a voz melodias que inventava na hora para ilustrar a composição. Eu teria que transformar-me num cantador de feira se viesse a cantar daquele jeito. Entregou-me umas fitas para ouvir em companhia de Paulo Gil Soares, seu assistente de direção, que ia me explicando cada coisa, com visão de antropólogo.
Até então eu só ouvira Luiz Gonzaga e os baiões da época, e não tinha idéia do que estava escondido por lá em força e variedade de estilos e cantos agrestes, do aboio do vaqueiro às incríveis variações das pelejas dos cantadores. Aquilo parecia estar sendo punçado no meu inconsciente com tal nitidez de relevos que nunca mais se apagaria. Sempre que aquela cultura volta a ser solicitada para a tarefa de composição, o fraseado me brota no ato, como se eu fosse fruto daquela região. O curioso é que a variedade de formas insinuava em cada modalidade uma abrangência sinfônica, ou elaboração harmônica a ser trabalhada por instrumentos vários com dinâmicas ricas, sem perda de seu conteúdo. Esse avanço me foi podado por Glauber, em razão da pureza exigida pelo filme, que não podia transcender o documental. Mesmo assim me atrevi criando uma cadência harmônica nunca usada pelo violeiro, resultando em toques de bordões do violão em intervalos de quarta e quinta conjugados, que serviam para sublinhar e narrar a entrada dramática de Antônio das Mortes. A melodia parava sempre em notas dissonantes em relação aos acordes, transpunham a elementaridade do cantar primitivo, sem perder suas características próprias.
Glauber, um músico em potencial, parecia haver percebido esta invenção e intuitivamente me dirigia na gravação para eu soltar a voz e me aproximar mais das intenções de seu filme, sem perceber que com isso estava acentuando a modernidade da música. Misteriosamente, não me deixou ver nenhuma cena do filme.
Um telefonema interrompe o trabalho de montagem do meu filme(Esse mundo é meu), era o Glauber.
-Sérgio, lamento muito, mas se você não entregar a música até segunda-feira, vou ser forçado a arranjar outro.
-Deixa comigo.
Ruy Guerra quebrou meu galho. Deixei-o sozinho adiantando o que fosse possível. Corri para casa. Liguei o gravador, peguei a viola, o poema com as indicações, e a cada improviso que ia pintando ao experimentar encaixar a letra, dando-me por satisfeito, gravava para não esquecer. Em duas ou três horas terminara toda a composição para submeter a sua primeira apreciação. Glauber foi correndo ouvir.
-Porreta! É isso aí. Não mexe mais em nada, Durante a gravação a gente vê.
Durante a gravação fui massacrado por ele. Tirou todo o meu ranço de cantor de inferninho e me botou cantando esganiçadamente como um cantador de feira.
Quando afinal projetou o filme para uma casa cheia de artistas, jornalistas e intelectuais, eu não acreditava que aquele gênio pudesse entender tanto de trilha sonora. Ora meu, ora Villa-Lobos, intercalou tão bem encaixado nosso trabalho com as imagens que a sua sensibilidade nos fez tirar o chapéu. Saiu todo mundo desconcertado daquela sala, depois de ter aplaudido de pé durante não sei que enormidade de tempo."

Sérgio Ricardo

Lista de Músicas:

1-Abertura
2-Manuel e Rosa
3-Sebastião
4-Discurso de Sebastião
5-A mãe
6-Antônio das Mortes
7-Corisco
8-Lampião
9-São Jorge
10-Monólogo
11-A procura
12-Reza de Corisco
13-Perseguição
14-Sertão vai virar mar

André Abujamra e Arnaldo Antunes e VA - Trilha Sonora Bicho de Sete Cabeças (2001)


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A contundência das imagens do filme Bicho de Sete Cabeças - que trata das desventuras de um jovem problemático que é internado pelo pai em um manicômio - contagia sua respectiva trilha sonora, que mistura temas originais de André Abujamra com quatro canções (e mais um remix) de Arnaldo Antunes. A diretora Laís Bodansky também incluiu duas músicas feitas especialmente para a trilha e outras duas pinçadas de discos alheios. O resultado é um álbum incômodo, claustrofóbico, desagradável até. E essas são as maiores qualidades do disco.

Nas curtas faixas instrumentais (entremeadas com diálogos sampleados do filme), Abujamra esbanja criatividade - e um certo senso de morbidez. Brinca de drum'n'bass distorcido, em Abertura e Corredor; aproxima-se de um tenebroso tom industrial com Eletrochoque e Fuga (que lembra algo do grupo americano Nine Inch Nails), No Ponto de Ônibus e Refeitório, estas últimas especialmente desoladoras. Abujamra apreendeu muito bem a barra-pesada do filme e construiu um painel sonoro perturbador, que casa bem com o drama descrito na tela.

As canções de Arnaldo (que, segundo a diretora, foram uma das inspirações para o roteiro) também se encaixam nessa viagem de loucura. Laís Bodansky sacou algumas das criações mais down do ex-Titãs para o CD: Carnaval e É Só (ambas do álbum Nome, de 93), com seus vocais soturnos e seu minimalismo instrumental, dão o tom depressivo do filme. A (suposta) esquizofrenia do personagem principal ganha vida na letra de Fora de Si, pauleira saída do álbum Ninguém . O único refresco (em termos) é O Seu Olhar, com seus vocais menos amargos e sua letra romântica.

O resto do álbum não abaixa a guarda. O grupo de rap Zona Proibida mergulha num pesadelo movido a crack na ótima O Caminho das Pedras; há a pura distorção, também com vocal rap, do Infierno (na turbulenta Satélites); e Zeca Baleiro se redime em uma bela versão para Bicho de Sete Cabeças (renomeada Bicho de Sete Cabeças II), mais conhecida com Geraldo Azevedo - destaque para o violão de Emerson Villani. Enfim, um disco feito para sonorizar uma viagem a um inferno na Terra. E que dá conta desse recado, sem perder de vista a beleza, ainda que sombria.

(Texto de Marco Antonio Barbosa)

Lista de Músicas:

1
Fora de si - Arnaldo Antunes

2
O caminho das pedras - Zona Proibida
3
Satélites - Infierno
4
Abertura e corredor - André Abujamra

5
O buraco do espelho - Arnaldo Antunes
6
Eletrochoque e fuga - André Abujamra
7
Carnaval - Arnaldo Antunes e Marisa Monte
8
No ponto de ônibus - André Abujamra

9
E só - Arnaldo Antunes
10
Refeitório - André Abujamra
11
O seu olhar - Arnaldo Antunes
12
Janela de apartamento - Décio Rocha
13
Bicho de sete cabeças II - Zeca Baleiro

14
O nome disso (Remix) - Arnaldo Antunes

Trilha Sonora do Filme Os Desafinados (2008)


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Depois do filme de Walter Lima Jr. e da banda homônima que vem fazendo shows pelo Rio e São Paulo, chega às lojas o CD com a trilha sonora da produção, que pega carona nos 50 anos da bossa nova. Para o filme foram compostos temas originais, como a música “Miranda“, que no longa-metragem ganhou voz de Rodrigo Santoro revelando surpreendente musicalidade. Outros destaques do CD são “Mente para mim“, interpretada por Branca Lima, “Quero você“, e “Caminhos cruzados“.

Lista de Músicas:

01 • Eu Preciso de Você
02 • Quero Você
03 • Quebra I
04 • Mentepra Mim
05 • Jazz New York
06 • Copacabana
07 • Ela É Carioca
08 • Estátua da Liberdade
09 • Miranda
10 • TakeThe ATrain / Só Danço Samba
11 • Meditação
12 • Parceria
13 • Jesus Alegria dos Homens
14 • Eu Também Tive um Sonho
15 • Insensatez
16 • Caminhos Cruzados
17 • Carinhoso
18 • Jazz
19 • Desafinado
20 • Quero Você

Freak Brotherz - Dentro da Idéia (2007)


OPÇÃO DE DOWNLOAD 1
OPÇÃO DE DOWNLOAD 2
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OPÇÃO DE DOWNLOAD 4

Se existe uma palavra que define o show e a postura desta banda, esta palavra é ENERGIA. Formada em 98, a Freak Brotherz ganhou destaque nacional vencendo a etapa sul do SKOL ROCK, importante festival nacional de bandas inéditas, ocasião em que se apresentaram ao lado do Barão Vermelho e Charlie Brown Jr., em Florianópolis. Com a vitória da etapa, o grupo classificou-se para a final em Curitiba, na Pedreira Paulo Leminski, tocando para mais de 25 mil pessoas no mesmo palco de Raimundos, Helloween e Iron Maiden. O espetáculo foi transmitido em rede nacional pela MTV e o baixista da banda, Solano Ferreira, ganhou o prêmio de melhor instrumentista do festival. A Freak Brotherz participou de shows e festivais de grande porte no estado e no país, dando destaque para 7ª e 8ª Festa do Mar (1999 e 2001/Rio Grande), 7ª Fenadoce (99/Pelotas), Projeto 277 no Theatro Sete de Abril (2001,2003/Pelotas), Aldeia Atlântida de São Lourenço do Sul (1999, 2000, 2001, 2002, 2004,2005), Roda Som (Pelotas 2001 / POA 2002) festa de lançamento do Planeta Atlântida (2002/Marau), Fórum Social Mundial (2003/POA), Final do Projeto SESI Descobrindo talentos (2003/POA), FEARG (2004, 2007 e 2008/Rio Grande), Festirock II (2004/Ji-Paraná, Rondonia), Projeto Sete ao Entardecer no Theatro Sete de Abril (2008/ Pelotas) e programas da TVE como Radar (junho e agosto - 2002/ março - 2003/ janeiro – 2004 / Dezembro 2005 e Setembro 2007) e Palcos da Vida (gravado no Theatro Sete de Abril em maio/2002). Em 2004 tocou em Rondônia. No ano de 2005 na cidade de Rio Grande fez o show de abertura para Marky Ramone e Tequila Baby. No início de 2006 foi uma das atrações de encerramento do 1° Acampamento Binacional do Fórum Social Mundial que ocorreu na Barra del Chuy (Uruguai) e Barra do Chuí (Brasil), além de já ter tocado ao lado de bandas importantes do cenário gaúcho como Da Guedes, Maria do Relento, Cachorro Grande, Ultramen, Acústicos e Valvulados, Comunidade Nin-jitsu e Engenheiros do Hawaii. São 3 cds demos, várias coletâneas, dois vídeos clipes e 3 músicas gravadas ao vivo no Dado Tambor em Porto Alegre. No ano de 2007 lança seu primeiro cd intitulado Dentro da Idéia, gravado em Pelotas no Estúdio do Pantanal. São treze músicas da banda com a participação de JV (Ex Nação Suburbana), Jucá De Leon, Lyber Bermudez e MC Gagui IDV. Letras inteligentes, técnica e ritmo fluindo no palco, energia suficiente para movimentar uma usina: a fórmula certa para um grande espetáculo. Assim é a FREAK BROTHERZ.

sábado, 4 de abril de 2009

João do Vale e Chico Buarque - Carcará



Trechos extraídos do documentário "João do Vale - Muita Gente Desconhece", resultado de mais de 10 anos de pesquisa feita pelo diretor Werinton Kermes.
Esse trecho possui um depoimento do poeta Ferreira Gullar falando sobre o Show Opinião, assim como um trecho do texto desse mesmo show.

João do Vale - João do Vale (1981)


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O biótipo era de homem simples, do povo. A voz, rascante, suja, grave, sem maiores firulas. E o talento musical imenso - para criar obras-primas da canção nordestina, com aquele cheiro de chão. Estamos falando de João do Vale, que assim como Cartola, Nelson Cavaquinho e Luiz Gonzaga, faz parte daquela ala de compositores que tiveram pouco estudo e instrução mas conseguiram criar uma obra das mais pungentes da MPB. O CD João do Vale, de 1981, relançado agora na série Columbia Raridades, é um disco excepcional, a começar pela idéia. Gravado por iniciativa de Chico Buarque, Fagner e Fernando Faro, era enfim o primeiro disco do compositor que começara a ter composições gravadas por grandes intérpretes nos anos 50 (Marlene, Luiz Vieira, Dolores Duran). Seu boom foi nos anos 60, quando compôs o petardo (engajado) Carcará, que fez parte do espetáculo Opinião, em que Vale atuou e que teve o mérito de lançar Maria Bethânia. Mas após os anos 70, Vale foi se afastando do meio artístico e estava ficando esquecido até que veio esse disco para colocá-lo no patamar que ele merece. Com arranjos bem sacados de José Briamonte, o compositor está também muito bem acompanhado em diversas faixas. Ele canta sozinho apenas três (Na Asa do Vento, Morena do Grotão e Minha História). As demais ele faz duo com Jackson do Pandeiro (O Canto da Ema), Amelinha (Estrela Miúda), Chico Buarque (Carcará), Tom Jobim (Pé do Lageiro), Nara Leão (Pipira), Gonzaguinha (Fogo no Paraná), Alceu Valença (Pisa na Fulô) ou Clara Nunes (na arrepiante Oricuri - Segredos do Sertanejo, que diz: "Lá no sertão quase ninguém tem estudo/ Um ou outro é que lá aprendeu ler/ Mas tem homem capaz de fazer tudo, doutor/ E antecipar o que vai acontecer"). Poucos discos de duetos foram tão felizes, coerentes, como esse. Várias dessas gravações são definitivas.
(Texto de Rodrigo Faour)

João do Vale, Zé Kéti, e Nara Leão - Show Opinião (1965)


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Show Opinião é o registro dos momentos mais emocionantes do espetáculo que se tornou o maior sucesso do teatro brasileiro, na voz de Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale. São 24 faixas com a produção de Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Pichinpla, e direção musical de Dorival Caymmy Filho, entre elas, os grandes sucessos populares "Opinião", "Carcará", "Noticiário de Jornal", "Tiradentes", entre outros. Confira!

Lista de Músicas:

  1. Peba na Pimenta
  2. Trecho de Pisa na Fulô
  3. Trecho de Samba, Samba, Samba
  4. Trechos de Partido Alto
  5. Borandá
  6. Desafio
  7. Missa Agrária
  8. Carcará
  9. O Favelado
  10. Nega Dina
  11. Incelença
  12. Trecho de Deus e o Diabo na Terra do Sol
  13. Guantanamera (Guajira Guantanamera)
  14. Trecho da Canção do Homem Só
  15. Sina de Caboclo
  16. Opinião
  17. Trecho de Mal-Me-Quer
  18. Trecho de Marcha de Rio, 40 Graus
  19. Malvadeza Durão
  20. Trecho de Esse Mundo É Meu
  21. Trecho de Deus e o Diabo Na Terra do Sol
  22. Trecho da Marcha da Quarta-Feira de Cinzas
  23. Tiradentes
  24. Cicatriz

Jackson do Pandeiro e João do Vale - O Canto Da Ema (Especial Carcará, 07/05/1982)



Ótimo vídeo com dois dos maiores artistas queo Brasil já viu, Jackson e João no Especial Carcará - 07/05/1982 , e se você prestar atenção também vai ver Bezerra da Silva tocando zabumba lá no fundo.

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=qUawNS9JTP8

Quem quiser baixar pode usar o site www.keepvid.com

Copiem o link do vídeo, colem na barra que aparece no site, e em seguida cliquem em download, escolham o formato do vídeo clicando em download novamente e pronto.

João do Vale - A Música Brasileira Deste Século Por Seus Autores e Intérpretes (2000)


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Dorival Caymmi disse certa vez que a música de João do Vale tinha cheiro de barro, um traço selvagem e autêntico, qualidades só encontradas em compositores genuinamente populares como ele próprio. No Programa MPB Especial (Ensaio), reproduzido nesta coleção Sesc São Paulo, João do Vale nunca esteve tão relaxado e próximo da definição traçada pelo velho Caymmi. Normalmente tímido (tinha de tomar generosas doses de cachaça para se soltar nos shows), o compositor maranhense desfila com desenvoltura um repertório de clássicos, dos forrós erotizados O Canto da Ema e Pisa na Fulô a canções de protesto, caso de Sina de Caboclo, Segredo do Sertanejo (Uricuri) e Carcará, seu maior sucesso, eternizado na voz de Maria Bethânia. Faltaram grandes canções, como Na Asa do Vento e Pé do Lageiro, e um acordeão para acompanhar o violão de Eduardo Gudin e a percussão de Carlinhos. Afinal, ouvir forrós como Pisa na Fulô e O Canto da Ema sem sanfona é a mesma coisa que ouvir João Gilberto sem violão ou Jimi Hendrix sem guitarra. Mas isso não tira o brilho do disco. Só as histórias contadas por João já valem o programa. O compositor lembra que foi trabalhar como ajudante de pedreiro no Rio de Janeiro na mesma época em que Marlene estourou nas rádios com uma canção sua, Estrela Miúda. Enquanto colocava massa entre os tijolos, ouvia a música ser tocada nas rádios de toda a vizinhança. Um dia, não resistiu e resolveu contar aos companheiros de obra que o autor daquele sucesso era ninguém menos que ele mesmo. Recebeu um olhar torto da turma e ainda foi ridicularizado: "Conversa, neguinho, tu tá delirando. Coloca mais massa aí sô!"

(Texto de Tom Cardoso)

Lista de Músicas:

1- O canto da Ema
2- É de dois, dois
3- Algodão
4- Minha história
5- Cesário Pinto
6- Estrela Miúda
7- Maria Filó (o danado do trem)
8- Sanharó - tambo
9- Segredo do sertanejo (Uricuri)
10- Quatro dia feme
11- Peba na pimenta
12- Pisa na fulô
13- Sina de caboclo
14- Filho de peixe, peixinho é
15- A voz do povo
16- Orós II
17- Carcará


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Os Cachorros - Sem Controle (1999)


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Hard Core, metal , hip hop - Os Cachorros de Olinda é uma banda de atitude, criada há quase 15 anos com a intenção de dar um basta na sobre carga do sistema e suas músicas infestavam as rádios de Olinda e Recife!

Vencedora de prêmios e concursos como o Ultra-Som da MTV e apresentações alucinantes como no Abril pro Rock e Festival Fim do Mundo em SP (maior festival punk do Brasil) a banda soma produções e excursões independentes para se manter viva e passar a sua mensagem de indignação e diversão ao extremo !

Créditos: Comunidade Pernambuco na Pressão MP3